A vida na Terra muito provavelmente estará extinta muito antes do fim do universo. O motivo de tal fato é que o Sol é uma estrela e, dentro de aproximadamente 5 bilhões de anos, ele deve inflar em seu novo estágio evolutivo, ou seja, deverá se tornar uma Gigante Vermelha. Nesse processo, sua temperatura aumentará bastante e seu raio também. Mercúrio e Vênus certamente serão consumidos pelo Sol. Não se saber se a expansão chegará a consumir a Terra, mas, de qualquer forma, a temperatura por aqui deve aumentar até um ponto em que não seja mais possível a existência da vida.
Agora, partindo do princípio que os seres humanos acabem se mudando para outro planeta no futuro, então teremos uma chance de prosperar a vida por mais algum tempo, ou seja, até que o próprio universo chegue ao fim. Para o fim do universo, duas possibilidades são levantadas. São:
BIG CRUNCH
A hipótese do Big Crunch propõe exatamente o inverso do Big Bang. Ou seja, a partir de algum momento, a atração gravitacional irá conseguir vencer a aceleração expansiva, e o universo começará a contrair até voltar a colapsar na singularidade.
O problema é que existe um certo limite de distância em que a gravidade não consegue mais proporcionar forças significativas entres os corpos de tal modo a provocar o movimento de atração. Alguns cientistas acreditam que o universo já passou desse limite, e, portanto, só nos resta um fim: a expansão indefinidamente...
EXPANSÃO INDEFINIDAMENTE
Caso a gravidade realmente não consiga inverter o processo de expansão para a contração, então iremos caminhar e nos afastar indefinidamente. Caso esta hipótese seja a correta, alguns eventos significativos ocorrerão em “alguns” anos. Veja:
1,5 x 1010 anos | Morte do Sol |
1015 anos | Planetas afastam-se das estrelas |
1030 anos | Buracos negros consomem as galáxias |
1098 anos | Buracos negros galácticos evaporam. É o fim... |