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Nanomedicina |
• Nanomedicina
Nanomedicina é a denominação dada à junção da medicina e da nanotecnologia. Em suma a nanomedicina consiste em usar nanopartículas, nanorobôs e outros elementos em escala nanométrica para curar, diagnosticar ou prevenir doenças. A nanomedicina é um dos ramos mais promissores da medicina contemporânea, retendo boa parte dos esforços científicos na busca de novos tratamentos para doenças como o câncer e a AIDS, entretanto a nanomedicina ainda depende de muitos avanços científicos e tecnológicos, já que a tecnologia necessária para a aplicação da nanomedicina ainda é muito imatura. As pesquisas em nanomedicina são diretamente beneficiadas pelos avanços em biologia molecular e em nanorobótica. Atualmente decorrem muitos estudos sobre os efeitos de nanopartículas e nanorobôs dentro do corpo humano. As possibilidades de aplicação da nanotecnologia na medicina são imensas. Em teoria, nanorobôs poderiam ser introduzidos no corpo, seja por via oral ou intra-venosa, e então identificaríam e destruiríam células cancerosas ou infectadas por vírus, poderiam regenerar tecidos destruídos e fazer rapidamente uma infinidade de coisas que os medicamentos convencionais (baseados unicamente em química) não conseguem ou demoram para conseguir. Segundo estimativas, em Abril de 2006 já estavam sendo desenvolvidas pelo menos 130 drogas que utilizam a nanotecnologia no mundo.
Viagem pelos capilares sangüíneos
Simulação feita pelo software Nanorobot Control Design. Imagem: Adriano Cavalcanti.
Nanorrobôs viajam pela corrente circulatória atrás de uma célula doente. Ao chegarem, diagnosticam a doença, realizam uma cirurgia e ainda aplicam remédios. Para que essa prática, que pode revolucionar a medicina em algumas décadas, se torne realidade, pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) criaram um software - batizado de Nanorobot Control Design - que reproduz aspectos físicos e químicos do organismo, simulando, assim, diferentes situações clínicas e o ambiente em que os nanorrobôs vão operar.
Reportagem retirada da revista Ciência Hoje |